Derrota para Corinthians e Palmeiras no clássico dos desesperados.
Se viu muita vontade no início do jogo, mas o árbitro Sálvio Spinola tratou de inibir quaisquer jogadas mais ríspidas ao distribuir cartões amarelos a todo o lado, logo nos primeiros minutos de jogo - uma estratégia arriscada mas que acabou dando certo para o árbitro: o jogo acabou sem qualquer case de indisciplina.
E, da mesma forma, sem muitos cases de habilidade, salvo uma grande jogada do Marcinho Guerreiro (!), aos 20 do segundo tempo. Pelo contrário, muitos foram os passes errados; neste quesito, o meia Valdívia se destacou, tendo acertado apenas um passe em todo o jogo - o jogador chegou ao Palmeiras com o apelido "el mago", o que me fez pensar: ou Valdívia era outro jogador no Chile, ou eu ainda tenho chances no futebol chileno. Outro destaque negativo foi Edmundo, que por vezes descia ao meio-campo com o intuito de "buscar o jogo", mas acabava desarmando os colegas de time e perdendo a bola. Ainda falando de ex-jogadores, Amoroso mais uma vez decepcionou, tendo participado muito pouco da partida.
De positivo, além do Marcinho Guerreiro, podem ser mencionadas as atuações de Marcelo Mattos, autor do único gol da partida, e de ambos os goleiros.
O gol da vitória veio de uma bola parada, como não poderia deixar de ser num jogo de nível técnico tão baixo, quando os dois times pareciam estar satisfeitos com o empate.
Apesar de péssimo futebol apresentado, Leão se mostrou satisfeito com o que viu, dando nota 10 a si mesmo e aparentando um controle absoluto dos fatos futuros. Pelo lado palmeirense, o diregente Salvador Hugo Palaia também ficou muito satisfeito com o que viu, merecendo um artigo inteiro só para ele, a seguir.