Tentei, mas não consegui entender a atuação do técnico do Santos no clássico de hoje. O São Paulo já AMASSAVA o adversário na primeira etapa da partida. Marcando em cima, não deixando a equipe santista respirar, o primeiro gol estava anunciado. Entretanto, Wanderley Luxemburgo preferiu persistir com o preguiçoso time do primeiro tempo, que tinha Petkovic entre os piores - totalmente entregue à marcação.
Chamou-me a atenção a teimosia, sobretudo, porque a principal virtude de Luxemburgo é a ousadia para mexer no time, por vezes, ainda no primeiro tempo. Portanto não acho que tenha lhe faltado coragem para sacar Petkovic ou Pedrinho, para citar dois destaques negativos do Peixe.
Qualquer espectador imparcial percebia a necessidade de uma mudança drástica. Não seria exagero trocar três jogadores de uma vez no intervalo.
Deixou pra fazê-lo passados 15 minutos do segundo tempo, quando já perdia por 2 a 0. Substituiu, de uma vez, Pet, Pedrinho e Marcos Aurélio; entraram Vitor Júnior, Moraes e Rodrigo Tabata.
Melhorou, mas foi tarde. Tabata ainda acabou com os 987 minutos de Rogério Ceni e cia. sem sofrer gols. É curioso que se deixe por tanto tempo o bom Rodrigo Tabata a assistir, do banco, ao fracasso dos colegas.